Brasília Ambiental e Sema debatem prevenção e combate a incêndios florestais

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O Brasília Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) realizaram, na tarde desta quinta-feira (16), uma live sobre as ações de combate aos incêndios florestais. O evento foi transmitido pelo aplicativo Instagram, dos respectivos órgãos. Teve como moderadora a jornalista Renata Leite, da Sema, e como expositores a coordenadora do Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Sema, Carolina Schubart, e o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto, Pedro Cardoso.

A coordenadora explicou que o PPCIF é composto por 17 instituições parceiras, envolvendo órgãos distritais e federais. “É um grupo institucional que visa a proteção do Distrito Federal”, disse, ressaltando que todas as ações do programa são planejadas no ano anterior, “porque precisam ser iniciadas logo no começo do ano em vigente”.

Carolina Schubart, que está à frente do PPCIF já há cinco anos, destacou, porém, que em 2020 as medidas de prevenção e combate, além de iniciarem mais cedo, sofreram adaptação, devido à pandemia do coronavírus. “As blitzen educativas, por exemplo, ocorreram por meio das redes sociais, como essa live, mas não deixamos de realizá-las”, frisou.

Questionada sobre quais são as Unidades de Conservação mais vulneráveis aos incêndios florestais no DF, a coordenadora respondeu que são as que se situam mais próximas de áreas urbanas. Mas ela ressaltou que existe o fogo ruim e fogo bom. O primeiro é o fogo que foge do controle e se torna um incêndio florestal. O segundo é o fogo controlado tecnicamente, que serve, inclusive, para proteger as UCs dos incêndios, como o aceiro negro.

Brigadistas – Pedro Cardoso ressaltou a importância dos brigadistas florestais na prevenção e combate aos incêndios. Ele informou que o Brasília Ambiental está na fase final de contratação dos brigadistas que vão atuar este ano, mas que muitos já estão nas suas bases e atuando nas ações de prevenção, que ocorrem até o final de julho.

“Eles são extremamente capacitados. Muitos têm cursos e experiência, inclusive, fora do Brasil”, informou o diretor, explicando que o planejamento da distribuição desses profissionais pelas unidades de conservação do DF é baseado na quantidade de área verde de cada região e no potencial de incêndio, que é verificado nos registros dos anos anteriores.

Cardoso também destacou que, devido à pandemia, foi feita uma carta de orientação aos brigadistas, no que se refere a tomarem todos os cuidados possíveis para que não haja risco de contaminação durante o exercício de suas atividades.

FONTE: http://www.ibram.df.gov.br/brasilia-ambiental-e-sema-debatem-prevencao-e-combate-a-incendios-florestais/


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